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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Histórias de Balanceiros



Que o ser humano tem manias diversificadas, não há dúvidas. Mas, quando você se pega olhando para uma esteira de bagagens durante um desembarque... Sabe aquele tempo que você fica ali esperando a sua mala e ela nunca chega? Então, ali você vai ver cada coisa que só o balanceiro (funcionário do setor de bagagens) acredita.
São malas coloridas; quadradas; redondas; com florzinhas; Hello kitty; de oncinha; da Minie; malas sem alça; malas em formato de coração; malas baús; malas, malas e malas. Se fossem só malas que passassem pela esteira ainda ia. Passa cada coisa! Berimbau, corneta, autorama, pranchas, geladeiras, cachorros, gatos, calopsitas, pneus, motor de poupa. Bom, tudo bem vai. É aceitável. Agora imaginem vocês, que outro dia eu estava esperando minha “gordinha”, (apelido que dei à minha mala), quando de repente eu vi um galho seco passando. Não! Não era possível. Um galho simples e seco de uma árvore qualquer.
O que será que a pessoa ia fazer com um galho daquele. Trouxe de tão longe. Será lembrança de um lugar inesquecível? Enfeite exótico? Coleção? Não dava para entender, porque não era época de natal para se criar um pinheirinho, mas enfim, mania cada um tem a sua e questionar não cabe a mim. Mas, como minha curiosidade é maior do que o galho, eu fui perguntar ao balanceiro:
- “Esse galho é bagagem despachada?”
- “O pior que ele ta rodando aí há horas. Acho que a pessoa esqueceu, ou está com vergonha e vem buscar depois”, disse ele.
-“Mas que idéia, trazer um galho”, continuei.
- “Você num viu nada”, ele sorriu e continuou me contando:
Conhece a história do gato morto? Dizem que uma vez foi despachado um gato siamês morto. Mas os donos não falaram nada com medo de não poder despachá-lo naquelas condições. O pessoal da base despachou como se o gato estivesse dopado. Ele estava deitado na casinha e ninguém questionou. Chegando ao destino, os balanceiros viram que o gato estava morto e no desespero em terem que dar a notícia à família, de que o gato morreu durante o vôo, providenciaram outro gato bem parecido com aquele.
Quando os familiares foram recebê-lo, não conheciam muito a aparência do gato e aceitaram aquele. Mas, qual foi o susto quando viram o gato ressuscitado, porque a dona já tinha lhes avisado que estava mandando o gato morto para ser enterrado na lápide da família.

sábado, 8 de maio de 2010

Mãe

Gente eu sou fã da doçura da língua portuguesa. Pensa bem, como é delicioso falar "MÃE". Parece que estamos falando EU TE AMO. A palavra por si só já é uma declaração de amor. É claro que já está banalizada. Nossas necessidades diárias nos impedem de ver quão doce e sublime é a palavra; de tanto que falamos. Lógico sempre chamamos a mãe pra saciarmos algum interesse próprio. Afinal, que seres egoístas somos nós. Aprendemos por instinto recorrer àquela que nos ampara e nos socorre; que nos ama incondicionalmente. Ela tem olhar, tem gesto, tem palavras, tem carinho, tem colo, tem sabedoria. Antes de manifestarmos nossas inquietações ela já sente. Por isso que eu acho que mãe é o anjo que Deus deu a cada um na terra. Eu tenho várias delas. Parabéns mamães!!!